quarta-feira, 21 de maio de 2008

Minha homenagem a Emily

Fazia apenas oito anos que eu conhecia a Emily, não posso dizer que foram intensos, mas foram anos de aprendizagem, alegrias, companheirismo e boas caronas!.
A partir de 2002, quando me tornei a cronista da biblioteca, ela passou a ser a minha fonte de grandes inspirações, pois era um chafariz de caricaturas, no bom sentido.
Aquele jeito meio aéreo, de não sei se fico ou se vou, aquele “repete bem”, “fala de novo, não escutei”, quando invariavelmente não sabia onde havia estacionado o carro (mas isso, eu também).
Lembro quando o Rodson pediu demissão, o furdunço que foi. E o seu passeio de balão pelos céus das arábias, de morrer de inveja, seus programinhas culturais que me contava nas segundas. Arre égua! Ce não sabe o tamanho do soco no estômago ao saber da infeliz notícia.
Agora sentirei falta não só da tia Sumaya, como principalmente da Emily.
Isto não é uma crônica, mas um desabafo, pois não sei chorar, da minha tristeza e consternação por ela ter me largado aqui, assim, sozinha sem saber pra onde ir, sem bolo nem café, um tchauzinho pelo menos. Nem nos deu a chance de uma visitinha.
E agora? Como é que eu fico?
Bom, que os céus receba mais um anjinho barroco, meio estabanado....

20/5/2008